Histórias de Origem - Inéditas ou Já Publicadas no Brasil

Vou começar um novo post por aqui.

Seguinto o mesmo modelo do post de sugestões de histórias, vou começar a relacionar neste topico algumas histórias de origens de personagens ou séries e arcos.

Informarei se elas são ineditas no Brasil ou não. Se já tiverem saido, vou informar em quais revistas e quando isso aconteceu (salve Inducks! meu guia nesse mundo de patos e ratos).

Não vou fazer uma lista enorme pra começar, vou colocando os personagens e séries aos poucos por aqui. para dar tempo do pessoal ir comentando se curtem tal personagem, se gostaria de ver a historia por aqui. etc.

Convido a quem quiser a colaborar também com o topico. (Não precisa ser apenas eu fazendo isso, né? todo mundo pode fazer).

Obs: Não vou começar com personagens clássicos, como Mickey, Patinhas, Donald, estes requerem uma pesquisa maior e melhor sobre as fases dos mesmo e talvez um trabalho mais caprichado. Minha meta são personagens de segundo escalão, mas do universo disney. Mas não vou evitar os antigos e clássicos, eles virão posteriormente (ou antes se alguem o ficar né? XD)


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Indiana Pateta e Kranz - 1988



Origem: Topolino & Pippo in: I predatori del tempio perduto
Roteiro: Bruno Sarda
Desenho: Maria Luisa Uggetti
Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+1724-A
Inédita no Brasil

História produzida em 1988, com 54 páginas. Kranz e Indiana são apresentados nessa HQ. A segunda história com o Indiana, curiosamente foi lançada no Brasil: A Cidade De Gelo (Almanaque Disney 290 de 1995) - http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+1750-A

Indiana é primo do Pateta, arqueólogo que vive em busca de lendas e tesouros espalhados pelo planeta. Kanz é o seu arqui-inimigo, tb arqueólogo, funciona assim como o Patacôncio contra o Tio Patinhas. Nas histórias do Indiana, quem conduz a trama geralmente é o proprio personagem, deixando o Mickey como fiel escudeira, ora sofrendo na mão do indiana, que apesar de corajoso, é tão amalucado quanto o pateta. Mickey vira um personagem meio diferente então, perde um pouco daquela neutralidade positiva demais que o personagem tem quando está com o pateta por exemplo, ainda que Mickey tb ajude e muito o indiana a resolver partes dos mistérios que o Indy vive caçando. Em geral o Pateta não participa das histórias com o Indy e Mickey, mas não é regra geral e existem aventuras com o trio. Na Itália o Indiana chegou a ter até mesmo histórias solo, sem a necessidade do Mickey participar. Até novos personagens dentro do seu universo foram criados, falaremos deles mais oportunamente.

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Vilão Pegadinha - 2004



Origem: Topolino e il magnifico Doppioscherzo
Roteiro: Casty
Desenho: Massimo De Vita
Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+2535-1
Inédita no Brasil

História produzida em 2004 e com 36 páginas. Uma criação do Casty, porém parece ter sido inspirado num personagem a muito esquecido no tempo que o Jerry Siegel inventou quando fazia história para a Disney, veja a comparação neste link:
http://www.papersera.net/papersera/IntervistaCasty.php

Todas as três histórias do Siegel com esse personagem chamado "Giocattolaio" são inéditas no Brasil: http://coa.inducks.org/character.php?c=Giocattolaio&view=4&c1=date

Bacana isso, só descobri agora quando fui criar este post, acidentalmente ainda, quando coloquei o nome do Pegadinha em italiano no google para achar uma imagem dele. XD

Escolhi esse personagem porque ele apareceu no Brasil pela primeira vez em 2010, na edição de dezembro do Mickey, na história A Neve Colorida, com o Esquálidos. ( http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+2705-1 ) - E mais uma vez a Abril trás um personagem pra cá, sem sua devida origem.

Não conheço muito do Pegadinha, além do que eu vi na edição de dezembro do Mickey, mas gostei do fato de ter um vilão novo, queria ver suas primeiras historias para ver se ele é realmente um oponente as alturas do Mickey. Estilo do Casty ele possui, mas queria ver a origem, onde geralmente de trabalha em toda a personalidade do vilão.

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Gostaram da ideia do post? Se sim, vou tentar uma vez a cada dois dias (ou um) trazer uma origem de um personagem.

Gostei da Idéia, em breve enviarei uma sugestão

Mínima Patalógika - 1991



Sobrinha da Maga Patalógika! A primeira vez que vi esta personagem foi na história A Pedra Mágica ( http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+2043-1 ) (imagem acima no lado direito), onde a Minima contracena com outros dois personagens, Rosolio e a Vovó Patalogika (outro dia falo sobre os dois). Uma excelente história, muito engraçada pois mostra numa rara ocasião a Maga interagindo com sua própria família, na qual obviamente ela não suporta. história que saiu nesta Alamanque Disney (297 - 1996)



Mas a primeira aparição da Minima foi um pouco antes. Em 1991 nesta história:

http://coa.inducks.org/story.php?c=KZ+3590
Centavo por Centavo, uma história da série Ducktales.
Roteiro: Michael T. Gilbert
Desenho: Carlos Valenti, Robert Bat, Rubén Torreiro
Publicada no Brasil na Tio patinhas 342 (1994)


A versão lá de cima, com a Vovó Patalógika e o Rosolio parece uma nova versão, criada pelos italianos. Particularmente gosto mais dessa versão dos italianos. Infelizmente parece que eles não usam muito o trio de personagens. Depois de A Padre Magica, foram feitas apenas mais 3 historias assim, uma em 1995, em 1999 e a ultima em 2002.



Todas estas três histórias são inéditas no Brasil:
http://coa.inducks.org/character.php?c=Minima&view=4&c1=date

Obs: O Rosolio surgiu mesmo na história A Pedra Mágica, porém a Vovó Patalógika é de 1966, porém não era da forma como foi retratada nesta história dos anos 90 (com uma personalidade mais hippie), mas falo dela em particular futuramente. Particularmente, acho a Vovó Patalógika Hippie simplesmente hilária, a Maga fica fula com ela toda riponga. XD

Muito bom o tópico Thiago, uma vez comecei um levantamento sobre quais personagen tinham suas histórias de origem lançadas no Brasil ou não. Um dia, pós-carnaval, te ajudo nisso, rsrs

sergiokid escreveu:Muito bom o tópico Thiago, uma vez comecei um levantamento sobre quais personagen tinham suas histórias de origem lançadas no Brasil ou não. Um dia, pós-carnaval, te ajudo nisso, rsrs

Fique a vontade para colaborar Sergio - Eu vou colocando personagens aos poucos que é pra manter a curiosidade do topico diariamente, pra sempre ter algo novo pra vim ver no mesmo.


Alias aproveitando o post, acabei esquecendo de dizer, mas acho tão estranho o nome da Maga na Itália: Amelia! Huhauhauha Parece nome de Mestre Cuca! XD

MAGA É muito mais show! Alguém que entende das HQs italianas, sabe se é Amelia só ou é Amelia Patalógika? Porque o sobrenome da Maga é ainda mais show!

Acho que o Patalójika é brazuca mesmo... E é muito legal! Bem melhor que Amelia.
Eu também curto o nome dela em inglês: Magica de Spell (Spell é feitiço em inglês))

Muito bacana, grande Barks!

Gedeão MacPatinhas - 1956



Gedeão MacPatinhas é o irmão jornalista do Tio Patinhas, ele é dono do jornal O Grilo Falante que tem como símbolo o amigo de Pinóquio, de mesmo nome, Gedeão recebe frequentemente ofertas do Patinhas, para que ele venda seu jornal por 2.999.999 patacas, mas ele sempre recusa, o personagem é criação do italiano Romano Scapa e apareceu pela
primeira vez na história Um Seqüestro Mirabolante:

http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL++132-AP
Um Seqüestro Mirabolante
Roteiro: Romano Scarpa
Desenho: Romano Scarpa
Publicada no Brasil em Mestres Disney 6 (2005)

O Personagem teve apenas 13 histórias, 3 delas foram publicadas no Brasil e esse é mais um exemplo de origem publicada atrasada, no caso dessa, 26 anos depois de ter uma história publicada aqui.

Katarina Kodorofsky - 2007



Criação de Byron Erickson pelos estúdios da Disney Dinamarca. Na verdade Katarina não é uma personagem regular do universo Disney, entretanto achei oportuno falar sobre ela este mês porque, ela foi criada em 2007, mas em 2010 foi criado uma nova história com a participação da personagem, que está saindo na revista do Mickey deste mês de março.



Origem: http://coa.inducks.org/story.php?c=D%2FD+2003-004
As Garras Da Mulher-Gato
Roteiro: Byron Erickson
Desenho: Francisco Rodriguez Peinado
No Brasil: Mickey 816

A segunda historia da personagem, produzida ano passado, é:



http://coa.inducks.org/story.php?c=D%2FD+2007-022
O estranho casos dos artefatos egípcios
Roteiro: Byron Erickson
Desenho: Francisco Rodriguez Peinado
Mickey 822 (Março/2011)

Gosto dessa ideia de personagens novos, que retornam para novas hsitorias, as vezes é ruim pela cronologia e memoria dos leitores. Por exemplo, Katarina surge em 2007 e levou 3 anos para que o criador da personagem resolvesse usa-la novamente. Mas ainda assim, gosto muito quando isso acontece.

E o universo do Mickey anda merecendo uns personagens mais interessantes e bacanas. Katarina é uma personagem bacana nesse sentido, ele é ladra, mas tb faz a coisa certa, é meio malandra e faz um par bacana com o Mickey na historia de origem. Espero que a nova historia desse mes tb seja de boa qualidade e torço para que Katarina volte ao universo Disney com maior frequencia.

uma origem q eu queria mto ver republicada por aqui... é a do Esquálidus!!!

li uma postagem no blog do Ludy sobre "Disney Especial" 6 (Os Inesquecíveis):

e me interessei mto em ler isso!!!

Não Colocando Aquela Do meio irmão Chato Do Tio patinhas Tá Valendo kkkkkkkkkk
No planeta gibi eles Estavbvam Fazendo Algo parecido porém A mais De um Ano não Publicaram nada novo

Eu li lá no Planeta Gibi, falavam principalmente dos mais desconhecidos

Então Era bem Legal Se Alguem Se Habilitar poderia Até passar Alguns deles para Cá porém Eles pararam isso é que é o ruim

Eu Faria isso mas nem Sei Enfiar Foto nesse treco kkkkkkkkkkk

escreve: [ img ]link da imagem aqui[ /img ] (sem os espaços)

Conhecido por seu temperamento explosivo, o Pato Donald é uma das mais famosas e amadas personalidades do mundo. Normalmente feliz, mas esquentado, o pato em traje de marinheiro teve seus filmes vistos em 76 países, suas tiras cômicas diárias são acompanhadas em 100 jornais estrangeiros, seus gibis são publicados em 47 nações, e famílias o assistem pela televisão em 29 países.

O astro mostrou-se ao mundo em 9 de junho de 1934, quando estreou nos cinemas o curta The Wise Little Hen, da série Silly Symphonies (imagem acima). Ainda que um mero personagem coadjuvante, Donald roubou a cena, como um pato preguiçoso e ganancioso. Faltava-lhe aquela que seria sua característica mais famosa: seu temperamento tempestuoso. Esse novo atributo foi claramente notado em seu próximo filme, Orphan's Benefit (1934). Neste curta-metragem, Donald recitava justamente Mary Had a Little Lamb, mas era constantemente interrompido pela plateia impaciente. O pavio curto e o desejo inocente de vingança fez dele um tipo facilmente reconhecível pelo público, levando a plateia ao delírio. As pessoas aliviavam suas próprias frustrações através dele, especialmente quando ele criava o seu próprio problema.

Donald tornou-se rapidamente uma coestrela nos curtas animados de Mickey, às vezes formando um trio cômico com Pateta. Mas a popularidade de Donald começou a eclipsar a de Mickey, e então ele começou a estrelar suas animações próprias, começando com Don Donald (1937 — imagem acima) que, por sinal, marca a estreia de Margarida. No ano seguinte, Huguinho, Zezinho e Luisinho — que haviam estreado nos quadrinhos meses antes — agravariam o temperamento de Donald com suas traquinagens (em Donald's Nephews — imagem abaixo).

Uma das provas de sua popularidade está nos 128 curtas de animação que estrelou — mais do que qualquer outro astro Disney — além de participações em outros. Donald também impulsionou a bilheteria de filmes de longa-metragem, como O Dragão Relutante (1941), Você Já Foi à Bahia? (1943) e Alô Amigos (1945). Em Fantasia 2000 (2000), protagonizou com pompa e circunstância o segmento do filme que seria equiparável ao Aprendiz de Feiticeiro de Mickey, do filme original (de 1940).

Já em Uma Cilada para Roger Rabbit (1988 — imagem acima), o duelo ao piano entre Donald e Patolino, da Warner, ficou como uma das cenas mais memoráveis do filme — na adaptação para os quadrinhos, toda essa sequência foi substituída por um único quadro, sem os patos, mas apenas com o polvo maluco tocando os dois pianos ao mesmo tempo.

Um dos vários Oscars conquistados por Disney veio por Der Fuehrer's Face (imagem acima), curta estrelado por Donald em 1943 — período em que os estúdios Disney produziram vários outros curtas com temas relacionados à 2ª Guerra Mundial.

Por fim, não pode deixar de ser citado aqui o curta Donald in Mathmagic Land (1959 — imagem acima), um dos mais populares filmes educativos já produzidos.

Todos os curtas de Donald estão disponíveis na coleção de DVDs Disney Treasures (leia aqui).
Essa é A primeira Parte Como Prometi Que é mais Dos Desenhos do Donald Que Está No Site Do Planeta Gibi

Donald: O herdeiro do tio Patinhas

Bem, como estávamos falando...

Donald Fauntleroy Duck estreou nas HQs com a quadrinização do curtametragem The Wise Little Hen, em 1934.

Mas é sabido que em 1931 — três anos antes de seu nascimento oficial, portanto — o nome Donald Duck já havia batizado um personagem do livrinho The Adventures of Mickey Mouse, publicado por David McKay.

E em 1932, saiu em Mickey Mouse Annual #3 uma adaptação desse livrinho, agora em verso e ilustrada à moda das (então) futuras Good Housekeeping. E lá estava Donald Duck. Bem diferente daquele que surgiria no curta-metragem, dois anos depois.

Acima e abaixo, imagens do livro Mickey And The Gang, da Gemstone

Todo mundo sabe um pouco da vida do Donald: é sobrinho do Tio Patinhas, neto da Vovó Donalda (que lhe deu a roupinha de marinheiro), namora a Margarida e cria os três sobrinhos gêmeos, Huguinho, Zezinho e Luisinho, filhos de sua irmã (gêmea, também) Dumbela.

Não tem inimigos declarados, mas há duas pedras incômodas em seu sapato — opa! ele não usa sapatos. Seja como for, as pragas são seu primo Gastão, sempre usando sua afamada sorte para passá-lo para trás, inclusive para tentar roubar-lhe a namorada, e Silva, seu vizinho, um verdadeiro chato de galochas que arruma confusão por qualquer coisa — e que curiosamente se parece com um monte de gente que conhecemos.

Aliás, por falar no Silva, os quadrinistas brasileiros não pouparam o pobre pato. Na história O Álbum de Família, publicada em Almanaque Disney # 106 (1980), é mostrado que eles se conheceram ainda no berçário! — numa HQ escrita por Gérson L. B. Teixeira e desenhada por Irineu Soares Rodrigues e Verci de Mello.

Donald nasceu, segundo HQs, cartoons, e pelo menos uma enciclopédia oficial, no dia 13 de março. Uma sexta-feira. A data é tão difundida em sua vida que até seu adorável carrinho a registra, em sua própria placa. Está lá: 313 (ou 3-13; 13 de março, para os americanos). E Donald mora na Rua das Flores nº 13. Seria Donald tão azarado por causa de tantos 13 em sua vida?

Com tantos autores e com tantas histórias já contadas, era mesmo de se esperar controvérsias e contradições também quanto à data de nascimento do nosso querido pato. Há quadrinhos que mostram que ele nasceu no mesmo dia da estreia de seu primeiro cartoon — em 9 de julho, portanto —, como na HQ publicada no gibi Pato Donald #2372 (jul/09).

Já Don Rosa, que desenha os patos numa Patópolis das décadas de 1950 e 60, respeitando a cronologia deixada por Carl Barks, fez umas contas e determinou que Donald nascera em 1920. Bem, acontece que o dia 13 de março não caiu numa sexta-feira naquele ano!

Uma versão clássica para o nascimento de Donald, lançada por ocasião de seu cinquentenário de criação, foi contada por Marco Rota: numa bela noite, no meio da estrada, a Vovó Donalda e o Tio Patinhas encontram um patinho ainda amarelo que acabara de sair do ovo. A paixão da vovó por ele é imediata, e então leva-o para criar. A trama não demonstra a relação de parentesco que haveria entre Donalda e Patinhas. Para quem não sabe, em algumas HQs europeias mais antigas, Patinhas é irmão de Donalda (ver Pato Donald Especial, 1984. Acima, pintura de Carl Barks.)

Classicamente, digamos, os quadrinhos mostram que Donald foi, de fato, criado pela Vovó Donalda. É quase uma unanimidade. Até as HQs produzidas atualmente na Itália, mostrando um Donald garotinho (Paperino Paperoto), são ambientadas no sítio. Mas existem HQs brasileiras mostrando um Donald ainda menino vivendo em Patópolis. E falando nisso... o que teria acontecido com a sua mãe, Hortência? Aguardem esse post. Teremos surpresas...

No quadrinho acima, vemos o pato adolescente na década de 1930 dando trabalho aos Metralhas na fantástica A História de Patópolis, capítulo O Poderoso Metralhão, escrito por Ivan Saidenberg e desenhado por Irineu Soares Rodrigues — em Mickey #361 (1982).

Já Don Rosa nunca mostrou detalhes de sua infância, se ele foi criado pela mãe ou avó, por exemplo. Mas deixou um quadrinho histórico e inesquecível, presente na Saga: o famoso chute no traseiro do Tio Patinhas.

Ficou chocado com a falta de respeito do pirralho? Não precisa: teve revide algumas páginas adiante (vide capítulos 11 e 12 da Saga do Tio Patinhas, por Don Rosa.)

Das mãos de Alfred Tagliaferro, Donald ganhou seus sobrinhos, Huguinho, Zezinho e Luisinho, em 1937. Começava assim uma nova era, com desenhos animados e quadrinhos com temas familiares. Antes, o pato sempre dividia suas histórias com a turma do Mickey, sendo comum contracenar com Bafo-de-Onça, hoje algo que pareceria muito estranho.

A velha piada: por que o pato não usa calças, mas quando sai do banho se enrola numa toalha?

Foi Barks quem mostrou o Donald aventureiro, em HQs memoráveis como De Volta a Quadradópolis, O Xerife do Vale Balaço, O Felizardo do Polo Norte, dentre tantas outras. Depois, o Homem dos Patos preferiu unir a família, incluindo Donald nas aventuras do tio muquirana. Aliás, somente o gosto pela aventura é que pode explicar o porquê do Donald aceitar, numa boa, míseros 30 centavos por hora para se embrenhar em lugares inóspitos e perigosos, em fantásticas buscas por tesouros!

Na verdade, cada país que o retrata carrega-lhe um pouco com tintas locais. Podem ser diferenças mais ou menos sutis. Mas sua marca registrada está sempre lá: o pavio curto. Para sobreviver, vários empregos e várias profissões: repórter do jornal A Patada, empregado de fábrica de margarina, carteiro, cozinheiro, vidraceiro, ator, pintor, vendedor... e polidor das moedas de seu tio, quando nada mais lhe resta!

E foi pelas mãos dos italianos, que tanto amam quadrinhos Disney, que Donald encontrou sua eventual redenção. Foi na Itália que nasceu seu alterego, o Superpato. Cultuado tanto lá como aqui, o super-herói surgirá num post só dele em breve.

No Brasil, é difícil precisar quando Donald foi publicado pela primeira vez. Mas no site Esquiloscans, no artigo Arqueopatologia, podemos encontrar muitas informações sobre os primórdios dos quadrinhos Disney por aqui, muito antes da Abril ou das Seleções Coloridas da Ebal.

No dia 12 de julho, o gibi Pato Donald completará 59 anos de circulação ininterrupta no Brasil. Só uma ou duas revistas brasileiras batem esse recorde. Nenhum gibi brasileiro nunca chegou perto disso. E esperamos que, a despeito das dificuldades encontradas pelo mercado de quadrinhos — os tempos são definitivamente outros, todos sabemos —, que seu gibi continue a nos divertir. Que venham os 60 anos e muitos outros mais.

Essa é A Segunda parte Do Pato Donald Que Retirei Do Site planeta Gibi Parte que Cuida mais dos Quadrinhos
Depois retirarei De outros Personagens

mto show essa retrospectiva do pato....

valew!!

Parabéns Tio Bin, Sensacional

Tudinha - 1960



A namorada do Bafo! A Tudinha não é uma das personagens mais queridas pelos leitores por aqui pelo que vejo de comentários, talvez pelo fato dela deixar o Bafo um vilão mais "ameno". Apesar de que existem muitas histórias onde a própria Tudinha participa de roubos com o Bafo e age como uma vilã. Mas como aqui no Brasil ela em geral aparece nas histórias da Minnie, onde ambas são amigas, ela acaba sendo uma personagem mais "camarada". Não sei, realmente é uma certa incoerencia na relação Tudinha/Minnie e Mickey/Bafo nestas historias, ainda que tambem penso que um vilão do tipo do Bafo, nem sempre é um vilão graúdo, do genero Mancha Negra. O Bafo é mais um tipo "malandro", que tira vantagem dos outros, e não se preocupa com o próximo (99% das vezes). Lembro do Bafo no desenho A Turma do Pateta, ora vilão, ora sem caráter, mas ainda assim sei lá, é o Bafo.

Bem, a aparição da Tudinha foi em 1960, a um bom tempo atrás, criação do imortal Romano Scarpa:

http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL++230-AP
Topolino e la collana Chirikawa
Roteiro: Romano Scarpa
Desenho: Romano Scarpa
Arte-final: Rodolfo Cimino
História Inédita no Brasil


História com 59 páginas. Hoje em dia não tem nem espaço para que ela seja publicada... uma pena. Mas é um outro exemplo de como a editora abril tem essa mania irritando de ignorar histórias de primeiras aparições.

Obs: Nesta história do Scarpa, também é a origem de uma outra personagem, a Tia Topolinda ( http://coa.inducks.org/character.php?c=Topolinda ) e também da participação de um personagem bem antigo, o Atomino Bip-Bip ( http://coa.inducks.org/character.php?c=Atomino ) esse eu não conheço bem, acho que com o tempo ele acabou sendo esquecido e descartado pela Disney Italia devido ao sucesso com o Esquálidus. Vou pesquisar mais desse personagem e futuramente falo sobre ele por aqui. De qualquer forma a sua história de origem tem 74 páginas e também é inédita por aqui ( http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL++206-AP ).

Tudinha é uma das várias criações de Scarpa que são boas, porém raras por aqui, vou até ler a origem dela denovo agora que me lembrei

Patolfo - 1960



Patolfo é outra criação do Romano Scarpa, apesar de ser um personagem que não é comum nas histórias dos patos, ele continua até hoje aparecendo em algumas historias italianas. Artistas como Luca Boschi, Nino Russo, Massimiliano Valentini, Freccero Andrea e Enrico Faccini resgataram essa criação do Scarpa.

Patolfo é basicamente um primo louco do Donald. Mas não é como o Peninha. Este é tapado, mas não é realmente maluco. Patolfo é basicamente "clinicamente" louco. Eu não li muitos historias do personagem, me lembro em particular desta aqui: http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+2214-4 = O Primo Patola)

Gosto muito do visual desse personagem, camisa e gravada, sem mencionar que ele tem mesmo cara de maluco. Parece ser um daqueles personagens que casam perfeitamente em historias com o Donald, deixando o pato sempre enfurecido. pena que por aqui, não conhecemos ele direito.


Sua origem:



Titulo: Sgrizzo il più balzano papero del mondo (1964)
23 Páginas
Roteiro: Romano Scarpa
Desenho: Romano Scarpa
Arte-final: Giorgio Cavazzano
Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL++465-B
História Inédita no Brasil!

- Outro personagem que já apareceu no Brasil (raras as vezes) mas que teve a origem ignorada...

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Para se ter uma ideia de como o Patolfo ainda não morreu, uma das ultimas historias que o Cavazzano desenhou, o personagem aparece (juntamente com um monte de personagens do Universo dos patos):

Quacklight - Vampiri fascinosi a Paperopoli (Julho 2010)
http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+2849-1

O pior que essa parece ser uma historia legal, levando a ideia da popularização dos vampiros no mundo pop hoje em dia. uma historia moderninha, e a abril mais uma vez ignorou ela por aqui... foda.

T_thiago escreveu:Patolfo - 1960



Patolfo é outra criação do Romano Scarpa, apesar de ser um personagem que não é comum nas histórias dos patos, ele continua até hoje aparecendo em algumas historias italianas. Artistas como Luca Boschi, Nino Russo, Massimiliano Valentini, Freccero Andrea e Enrico Faccini resgataram essa criação do Scarpa.

Patolfo é basicamente um primo louco do Donald. Mas não é como o Peninha. Este é tapado, mas não é realmente maluco. Patolfo é basicamente "clinicamente" louco. Eu não li muitos historias do personagem, me lembro em particular desta aqui: http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+2214-4 = O Primo Patola)

Gosto muito do visual desse personagem, camisa e gravada, sem mencionar que ele tem mesmo cara de maluco. Parece ser um daqueles personagens que casam perfeitamente em historias com o Donald, deixando o pato sempre enfurecido. pena que por aqui, não conhecemos ele direito.


Sua origem:



Titulo: Sgrizzo il più balzano papero del mondo (1964)
23 Páginas
Roteiro: Romano Scarpa
Desenho: Romano Scarpa
Arte-final: Giorgio Cavazzano
Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL++465-B
História Inédita no Brasil!

- Outro personagem que já apareceu no Brasil (raras as vezes) mas que teve a origem ignorada...

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Para se ter uma ideia de como o Patolfo ainda não morreu, uma das ultimas historias que o Cavazzano desenhou, o personagem aparece (juntamente com um monte de personagens do Universo dos patos):

Quacklight - Vampiri fascinosi a Paperopoli (Julho 2010)
http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+2849-1

O pior que essa parece ser uma historia legal, levando a ideia da popularização dos vampiros no mundo pop hoje em dia. uma historia moderninha, e a abril mais uma vez ignorou ela por aqui... foda.

Patolfo é o pato mais nóia que já vi... até hoje

Bolivar - 1938



Na edição de Abril do Pato Donald um pequeno personagem, a muito desaparecido, voltou. Bolivar, o são bernardo do Donald! Mesmo que seja numa HQ de 2 páginas, não vá achando que o Bolivar é um personagem novo ou ignorado. Ele pode não ser tão famoso e presente quanto o Pluto, cachorrinho do Mickey, mas o Bolivar tem um loooooooooooooooooongo histórico com a família pato.

Da mesma forma que nem sempre os roteiristas se lembram que o Mickey tem o Pluto, o Donald tem o Bolivar.

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Sua estréia aconteceu em 1938, numa tirinha chamada Forbidden Fruit:



Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=YD+38-03-17
Roteiro: Homer Brightman
Desenho: Al Taliaferro

Olha aí seus criadores, Al Taliaferro, um dos grandes nomes da era pré-Carl Barks!!

Essa tirinha NUNCA foi publicada no Brasil!

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A primeira história de mais de uma página só foi acontecer em 1944. por ninguem menos, ninguem mais do que o grande Carl Barks!!



Os Três Patinhas Sujos
10 páginas - 1944
Roteiro: Carl Barks
Desenho: Carl Barks
http://coa.inducks.org/story.php?c=W+WDC++43-02

Historia publicada no Brasil em:
# Mickey 11 (1953)
# Edição Extra 127 (1982)
# O Melhor da Disney 17 (2006)

Claro que antes disso, o Bolivar já era presença frequente em tiras de três quadrinhos e uma página nas histórias com o Donald.

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Ilustração do Bolivar de Carl Barks:



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Apesar da Itália ignorar o personagem, o Bolivar continua firme e forte nos estúdios da Dinamarca, sempre aparecendo nas historias e nas capas das revistas de lá, olha só esta capa de uma revista de 2011: