T_thiago escreveu:Correção amigo... nem a Veja, nem a Folha ou qualquer outra grande editora está MIGRANDO para o formato digital... o termo está incorreto. Elas não estão migrando, o que indica saindo de um local para o outro... elas estão INTEGRANDO o meio impresso com o meio digital... são coisas completamente diferentes.
Sofisma de novo?
Mano! Os caras estão
MI-GRAN-DO! Esse lance de "integrando" é papo furado, coisa de tucano.
A tendência é a mídia eletrônica mesmo, os caras sabem disso e vão pras cabeças.
Nenhuma delas vai deixar de vender o impresso em papel... não vão abandonar esse formato para existirem apenas no digital. Não existe uma editora que tenha feito isso até o momento.
Eu não tenho uma bola-de-cristal que me possibilite consultar e conhecer TODAS as editoras do mundo.
Mas eu conheço essa putada.
Os editores estão com o cu na mão porque não querem levar a chaputelata que a indústria de discos levou.
Claro que num primeiro momento eles não vão migrar de vez, mesmo porque não há mercado pra isso.
Só que se rolar a popularização dos E-readers, como quer a dona Dilma (nossa presidente, alguém se lembra dela?), a migração será efetivada de vez.
Só não vê quem não quer.
E não seu muito sobre tiragens de livro amigão, mas tiragem de 1.500 unidades, vendendo 70% num país de milhares de habitantes? Sorry mas eu não vejo esse numero como um argumento para dizer que a população do Brasil adora ler... enquanto lá fora as tiragens de livros ficam em milhões. E não me venha falar de espaço fisico, porque isso não tem nada a ver com o brasileiro ler ou não... aonde enfiar os livros não interessa. o que interessa é o quanto eles vendem.
Uai! Numa hora brasileiro não lê, na outra brasileiro lê????
Mais de 1.000 pessoas compraram meu livro e isso não é nada?
E eu estou falando de Brasil, meu querido!
Ausência de espaço físico significa que há uma oferta imensa de produtos.
E ninguém oferta produto se não há demanda de mercado.
Lei da oferta e procura. Conhece? É bem recente...
e não vale apontar apenas Harry Potter e Crepusculo. é fato que o brasileiro não lê o tanto quanto devia... se lesse, não tinha editora mal das pernas, principalmente as de quadrinhos.
O que eu sei é o seguinte: tenho um grande amigo que trabalha na Saraiva.
E ele me levantou a lebre de que os caras lá, e por conseguinte TODO o mercado editorial brasileiro, vão migrar pro formato digital.
Que a tendência é mandar o livro impresso à merda.
Tendência essa que depende da dona Dilma e da popularização dos E-readers. Mas pelo andar da carruagem nos EUA, Europa e Ásia, os caras estão com o cu na mão. Daí, tratam de se preparar.
Eu não sei dizer se o brasileiro deveria ler mais ou menos.
O que sei é que livro está vendendo que nem gasolina antes da remarcação. E não é só autor nanico feito eu, é tudo. Editora pequena, média, grande, tá todo mundo produzindo livros porque a porra do mercado está aquecido.
Tão aquecido que até EU vendi!
Agora, quadrinhos vendem mal por um único motivo: os títulos são uma merda.
A molecada não quer saber dessas bostas.
E vocês, que adoram Disney, não são em número o suficiente pra sustentar nada.
Ou seja, quadrinhos no Brasil estão sendo pessimamente gerenciados. Sem apoio de mídia, sem propaganda, sem profissionais competentes, sem títulos atraentes.
Seria preciso repensar a estratégia editorial dos caras mas, sinceramente, quero mais que as editoras tomem no olho do cu.
Quero mais que elas quebrem, quero mais que abram falência!
E que venham os scans, porque eu prefiro o trabalho do Rapadura do que dar dinheiro pra Elza Keiko, Figa ou qualquer outro incompetente publicar lixo.
Pois eu quero ter opção.
E a banca não me dá opções.
O Ipad dá.
Então, fico com ele e vou ser feliz!